Em setembro desse ano, a empresa de cibersegurança Kaspersky divulgou dados alarmantes: o Brasil foi o país que mais registrou ataques cibernéticos durante a pandemia, tanto em ambientes domésticos quanto corporativos. O fato de muitos funcionários terem passado a trabalhar em casa sem o sistema de segurança adequado, foi um prato cheio para os cibercriminosos.
Se você tem medo de que seus dados pessoais ou da sua empresa possam estar em risco ou, ainda, desconfia de que uma invasão virtual já tenha ocorrido, continue a leitura. Saiba agora como identificar o problema e se proteger de ataques cibernéticos.
Como ocorrem os ataques cibernéticos?
Em 2020, com a necessidade do isolamento social, o uso da internet aumentou em mais de 40% no Brasil, segundos dados da Anatel (https://www.gov.br/anatel/pt-br). Tarefas cotidianas, como: pagar contas, fazer compras, organizar reuniões ou armazenar informações são cada vez mais realizadas online, por questão de comodidade e para evitar a necessidade de deslocamento. E, com o aumento do fluxo de informação nas redes e a existência das brechas de segurança, abriu-se um espaço para ameaças de diversos tipos, principalmente, ataques do tipo ransomware – um software malicioso com o qual os criminosos pedem algum tipo de resgate financeiro. Ele costuma contaminar os computadores por meio de anexos ou links de e-mails suspeitos, download em sites infectados ou até mesmo unidades USB contaminadas, e bloqueia o acesso aos dados, que só são liberados com pagamento. É, especialmente, prejudicial aos negócios.
Além do ransomware, outros tipos comuns de ataques cibernéticos são:
- Cavalo de Troia: funciona com “autorização” do usuário, ou seja, a pessoa abre o anexo de um e-mail de remetente suspeito ou desconhecido ou, ainda, executa um download com o vírus camuflado. Geralmente, esse tipo de malware serve para roubo de informações ou para interromper as funções de um computador.
- Phishing: como o próprio nome sugere (“phishing” significa “pesca”, em inglês), os hackers utilizam e-mails e páginas falsas como isca, como mensagens de premiações ou páginas idênticas a de uma agência bancária, e assim capturam informações como senhas, dados bancários, CPF, entre outras.
- Ataque DDoS: esse tipo de ataque sobrecarrega servidores e provoca lentidão no sistema. Em muitos casos, passa despercebido pelos sistemas de segurança.
- Ataques de força bruta: um ataque de força bruta pode roubar contas pessoais e profissionais através de diversas tentativas de combinação de usuário e senha. De acordo com a Kaspersky, esse tipo de ataque aumentou cerca de 330% nos últimos meses.
Como posso me proteger dos hackers?
Algumas medidas básicas de segurança podem proteger os equipamentos pessoais ou da empresa contra a maior parte dos ataques virtuais:
- Desconfie de e-mails com promoções e premiações surpreendentes ou e-mails de instituições como bancos, empresas de telefonia, entre outras, cujo remetente pareça estranho. Se tiver dúvidas, entre em contato com a empresa e verifique a veracidade da mensagem;
- O bom e velho antivírus junto de um firewall eficiente podem impedir grande parte dos ataques citados anteriormente;
- Mantenha senhas fortes e as troque de tempos em tempos;
- Faça backup dos seus arquivos regularmente;
- Use redes seguras e privadas;
- Mantenha aplicativos, softwares e sistemas operacionais atualizados.
Você já sofreu ataque cibernético de algum tipo? Conte para nós nos comentários.
Se você desconfia de que seu computador pessoal ou a rede de sua empresa está vulnerável ou se você já sofreu um ataque hacker, não deixe a solução para depois: entre em contato com a gente. Seu caso merece ser investigado.
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Fonte: https://www.lumiun.com/blog/8-tipos-de-ataques-ciberneticos-e-como-se-proteger/