Olhar do detetive: o que ele tem de especial?

Olhar do detetive: o que ele tem de especial?

As obras policiais são verdadeiros clássicos, há séculos. Livros, filmes ou séries que acompanham o dia a dia de um detetive ou de uma equipe de investigação, possuem fãs em todo o mundo e despertam muita curiosidade sobre esse universo particular. Após a popularização das redes sociais, surgiram até mesmo grupos de pessoas civis tentando solucionar casos reais, que ainda não foram resolvidos pela investigação policial. Quem acompanha os detetives da ficção pode ter a impressão de que são pessoas dotadas de um talento acima da média, uma percepção quase sobrenatural sobre os casos investigados, mas a habilidade dos detetives da vida real não é magia, nem feitiçaria. O talento ajuda muito, claro, mas o olhar do detetive é aperfeiçoado com a prática profissional, além de muito estudo e o uso de técnicas específicas. Se você também é fascinado pelo universo dos detetives e quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura!

Derrubando mitos: perspicácia, sim, mas com muito estudo

“O sucesso consiste em 10% de inspiração e 90% de transpiração”. A famosa frase de Thomas Edison cai como uma luva para a rotina do investigador particular. Por mais que a pessoa tenha uma percepção acima da média, é preciso bastante estudo, associado à própria experiência profissional, para lapidar cada vez mais o olhar do detetive.

Aquela ideia de que os fins justificam os meios e o detetive arranja sempre um jeitinho – muitas vezes fora da lei – para prosseguir com a investigação, não passa de mito. Na vida real, um bom profissional deve ter boa noção de direito criminal, além de técnicas de abordagem, linguagem corporal, varredura eletrônica, fotografia, entre tantas outras. Por isso, uma formação específica é fundamental para o investigador.

Discrição é fundamental

Todo mundo sabe que, se quiser manter um segredo, não deve contá-lo para ninguém. Para o detetive, essa máxima não é apenas um conselho: é um princípio. Um detetive novato ou amador que fica muito empolgado com uma descoberta e decida compartilhá-la com um colega ou um familiar, pode colocar tudo a perder – a investigação e a sua reputação profissional. Dependendo do caso, pode até mesmo colocar alguém em risco. Por isso, o sigilo é fundamental durante uma investigação. Mas não só: é preciso muita discrição nas atitudes, nas abordagens, no rastreio, para que o investigado não desconfie e, assim, oculte ou se livre de provas. Muitas vezes, o detetive tem que se disfarçar ou se infiltrar em algum lugar ou grupo para levar adiante suas investigações; nessas horas, a discrição é sua grande aliada.

Técnicas infalíveis

Nas obras de ficção, muitas vezes a solução do caso é baseada na intuição do detetive, mas o fato é que o trabalho de um investigador é bastante técnico. O olhar apurado de um detetive é resultado de anos de prática e pesquisa: o bom profissional enxerga além do que está visível, faz conexões que não são óbvias para uma pessoa comum, consegue captar o que não foi dito. Um investigador precisa ter conhecimento de análise comportamental e corporal e saber usá-la com maestria nos questionamentos e abordagens, como já contamos aqui. Desse modo, consegue perceber com bastante segurança se alguém está nervoso ou não, se está mentindo; consegue distinguir, na interação entre duas ou mais pessoas, se elas já se conhecem, se existe hostilidade entre elas, se já estiveram ou não em determinado lugar etc.

E equipamentos apropriados

Em tempos de banda larga e inteligência artificial cada vez mais sofisticada, a tecnologia tornou-se uma extensão do olhar do detetive. Um bom investigador deve investir em equipamentos de qualidade, como: câmeras, aparelhos de captação de áudio, softwares espiões e tudo que possa ajudá-lo a aprimorar seu trabalho. Vale lembrar que arma de fogo não é um desses equipamentos, já que o detetive particular não tem porte de armas liberado nem pode dar voz de prisão.

 

Agora que você conhece um pouco mais sobre a formação de um detetive, conte pra gente: você já pensou em trabalhar com investigação? O que mais te atrai nessa profissão? Deixe sua opinião nos comentários!

 

 

 

 

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *