Histórias de detetive da vida real: informações curiosas

Histórias de detetive da vida real: informações curiosas

Mistério, suspense, crime e ação. Todas as características que definem uma boa história. E não é à toa, não é verdade? Parece que, por trás de um enigma, sempre há detalhes que ficam perdidos entre os fatos. E que só são assimilados por pessoas que têm habilidades especiais de investigação. Preparado para conhecer algumas histórias de detetive de séculos atrás? Continue lendo esse artigo e se surpreenda com informações incrivelmente interessantes e curiosas.

Como surgiu a profissão de detetive particular?

Há certa incerteza na origem da profissão, mas muitas fontes afirmam que a primeira agência de investigação que existiu foi de Allan Pinkerton que, junto com seus dois filhos, formou uma das mais famosas agências de detetives particulares dos Estados Unidos, por volta de 1850. Segundo a história, Pinkerton resolveu uma série de roubos de trem, participou de missões secretas, serviu ao Exército e foi responsável pelo rastreio para a captura de Jesse James – um ladrão, guerrilheiro e líder de gangue muito procurado na época. Apesar de não conseguir capturar o fora da lei, e isso ter sido considerado seu maior fracasso, sua reputação na investigação continuou intacta mesmo após sua morte.

Você sabia que o sobrenome Pinkerton se tornou uma gíria para “detetive particular” naqueles tempos? Ele também produziu diversos livros policiais inspirados em suas experiências e, muitos deles, foram publicados.

Apesar disso, dizem outras fontes que antes de Allan Pinkerton, houve um francês chamado Eugène François Vidocq que sempre se metia em problemas com a polícia. Por muitos anos, ele aplicou golpes, entrou e saiu da cadeia e assumiu várias identidades. Quando preso, ele acabava servindo como informante do Estado e ajudava a prender criminosos piores do que ele. Isso fez a polícia notar suas habilidades em investigações complexas e, em 1811, ele já era um investigador oficial – provavelmente o primeiro da história. Por vinte anos, ele fez parte da corporação até se aposentar. Depois disso, continuou suas investigações por conta, tornando-se detetive particular.

A primeira detetive mulher da história

O nome dela era Kate Warne e, em 1865, ela foi contratada pelos Pinkertons para resolver um caso. Sua performance foi tão admirável que ela fez carreira e se tornou chefe da divisão feminina da agência Pinkerton. Resolveu inúmeros casos e se disfarçava como ninguém, mas adoeceu de forma misteriosa aos 35 anos e faleceu. Uma história curta e marcante.

Reis do disfarce

Em 1920, os Estados Unidos viviam a implantação da lei que acabaria com problemas sociais: a Lei Seca. Mas foi justamente esse o motivo que acabou empoderando a máfia e seus aliados. Um cenário que é um prato cheio para histórias de detetive da época. Dois dos profissionais que mais se destacaram na apreensão de criminosos foram Izzy Eisntein e Moe Smith, de Nova Iorque. Juntos, conseguiram prender quase cinco mil infratores e apreender quase 5 milhões de garrafas de bebidas contrabandeadas. O mais interessante era a capacidade inquestionável deles de se disfarçarem, mesmo com seus retratos escancarados nas paredes de todos os mafiosos. Até hoje, essa é uma habilidade utilizada por muitos detetives particulares.

A primeira escola de detecção de crimes

Certa vez, em 1929, o especialista em balística – Calvin Goddard – foi chamado pela polícia para analisar as evidências de um massacre, que parecia ter sido encomendado por Al Capone, chefão da máfia nos tempos de Lei Seca. Depois disso, ele ficou famoso entre os policiais, que sempre contavam com a ajuda dele para casos extraordinários. Sua expertise era tão minuciosa e necessária que criaram uma espécie de laboratório para detectar crimes em Chicago, em que Goddard era o professor. Depois disso, ele também assessorou um laboratório de ciência forense no FBI.

E as histórias de detetive não param por aí. Depois deles, ainda vieram Davi Toschi do departamento de polícia de São Francisco, Jhonny Broderick da polícia de Nova Iorque, William J. Burns que se envolveu na averiguação de casos de terrorismo, em 1920, e muitos outros. Todos detetives particulares da vida real, que ganharam notoriedade por suas incríveis habilidades de investigação.

Leia também: O que faz um detetive particular?

O mistério por trás da investigação particular

Você também tem algum caso difícil de resolver e precisa da ajuda de um especialista? Fale com a gente agora mesmo. Estamos prontos para tirar todas as suas dúvidas.

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